terça-feira, 15 de abril de 2008

Filho quer aprender Piano- Influência européia





É isso mesmo, meu filho não para de pedir para ter aula de piano. Eu incentivo musica clássica desde quando ele estava na minha barriga por ouvir muito e ter em casa CDs e DVDs.

Essa maravilhosa influencia continuou no avo paterno dele que realmente gosta e tem um acervo diversificado em casa, acervo esse que  ele já até tem como herança. Enfim, música clássica faz parte do cotidiano do meu fiho já desde o Brasil. Mas eu não pensei em piano para ele. Pensei em um instrumento que pudesse ser transportado com mais facilidade e o acompanhasse nas reuniões familiares e com amigos. Violão, saxofone, violino, flauta, algo como esses. E não tão caro também. Mas ele se encantou nada mais nada menos do que pelo super clássico piano. A Razão é simples: O amigo mais próximo dele na Alemanha  toca e tem aula de piano. A convivência nos 3 meses que moramos la, dentro da propriedade do pai dele teve  uma forte influencia. o garoto é 4 anos mais velho  e tornou-se um modelo para o nosso garotinho. Graças a Jeová um bom modelo. E eu sempre fiz uso desses bons modelos que surgem em nossas vidas.
filhote insistiu tanto em ter aula d e piano que nos convenceu a falar com a professora de piano ,que é nossa querida irma na congregação. ela achou cedo já que nosso filhinho ainda não estar alfabetizado e nos pediu para esperar um pouco. Esperamos, mas filho insiste e insiste… Ele vê toda semana a orquestra no salão do reino e presta atenção, acha que pode fazer.

De novo o pai levado pela insistência do filho vai ate a professora. Filho não quer esperar. ”Mas como se nem mesmo sabe ler ainda, é muito pequeno, só tem 6 anos. Precisa saber ler para entender as notas musicais e acompanhar as partituras, disse a professora.” Mas o pai, que conhece o filho que tem insistiu para que se  fizesse um teste , assim nosso próprio  se convenceria a esperar mais um pouco. E o teste foi feito.   filho conseguiu acompanhar as partituras mesmo sem saber ler ainda!!! A professora de piano não podia acreditar, mas era verdade. Ele podia e se saiu inacreditavelmente bem no teste. Ela comentou: Ele é inteligente, especial. Estou impressionada.

Para quem mora aqui sabe que um comentário desses é demais. Quando um alemão chama alguém de INTELIGENT, significa mais, bem mais que em português. E QUANDO UM ALEMÃO ELOGIA PODE ACREDITAR. Imagina o orgulho dos pais aqui.

As próximas aulas do Rennan foram só admiração para a professora que repetia que ele tem um dom e já tem estilo.Um dia ela comentou ao newton : Eu não tinha tido ainda um aluno como ele, ele é uma nova experiência para mim.
E assim a  Musica clássica entrou agora ao vivo em nosso lar . Que bela influencia européia!!!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Comida alemã e minha vizinha

A minha vizinha predileta Marlene me trouxe um pouco do seu almoço de domingo para experimentar. Assim como os brasileiros, as famílias se reúnem no domingo na casa da matriarca para comerem juntos e Marlene queria me dar uma amostra da comida dela.

Bife a role. Como assim? Eu pensei que isso era brasileiro. É prato típico alemão disse ela. Era simplesmente o bife enrolado com legumes dentro e por cima um molho da carne. Estava delicioso.

Alem disso Marlene me trouxe uma pagina de uma revista de culinária com os detalhes sobre o porco e sua carne. Na pagina havia a foto de um porco dividido em partes, com símbolos e uma legenda dando o nome de cada parte. Assim como a gente faz com a vaca. Aqui eles não conhecem as partes da vaca como conhecemos por Maminha, picanha etc. Mas o porco conhecem. E eu acabara de receber essa lição. Ela também me deu uma aula de onde comprar carne e que dia aproveitar as promoções. Por saber que nós brasileiros comemos bastante carne de vaca ela tratou de me trazer folhetos de lugares e dias onde a carne de vaca é mais barata. Mas avisou: “é muito cara viu.” Com a Marlene eu também aprendi a palavra “teuer” (caro). Tudo ela avisava que era caro.


A aula da Marlene demorou um pouco devido a nossa dificuldade com o idioma, mas quando ela saiu eu não tirei a palavra “teuer” da cabeça. Ficou a lição de economia, alemão e longanimidade. Imagina uma vizinha alemã trazendo comida e ensinando tanto a outra?? Disseram-me que isso não existia aqui, ainda mais com uma estrangeira. Mas a Marlene era mesmo uma vizinha especial.